Era uma vez uma menina que não entendia muito bem o mundo à sua volta. Quando pequena, já pensava com cabeça de gente grande e não conseguia compreender muito bem porque as pessoas às vezes eram más, ou pareciam más; ela também não entendia porque palavras duras e grosseiras eram consideradas brincadeiras.
Cresceu vendo coisas que crianças normais não viam, ou pelo menos não deveriam ver; ouvia coisas que ninguém deveria ouvir, mas, apesar de tudo, em sua mente haviam vozes mais fortes...
Essas vozes lhe falavam de lugares que conheceria, amigos que encontraria e vidas que passariam a fazer parte da sua.
A menina cresceu e continuou sem entender o mundo à sua volta, mas, como era curiosa, ficava cada vez mais atenta, sabia cada dia mais coisas e já não chorava quando ficava triste. Preenchia seu coração com palavras de outras pessoas e as vozes em sua cabeça lhe contavam de mundos mágicos, amores eternos e aventuras inimagináveis...
Quando se apaixonou pela primeira vez, de verdade, não conseguia entender como era possível gostar tanto de alguém e esse alguém não gostar, nem um pouquinho igual. Chorou muitas vezes e sentiu o coração partindo dentro do peito; e mais uma vez as vozes lhe diziam que ela não choraria para sempre... Apesar da tristeza, ela resolveu acreditar, mesmo sem entender.
E ela cresceu mais um pouco...
As vozes cresceram com ela e, muitas vezes, se apanhava falando sozinha...
Com o passar dos anos aprendeu a guardar na memória e no coração os bons momentos, a valorizar um sorriso, uma gargalhada e até mesmo as lágrimas...
Mas continuava sem entender uma porção de coisas...
Como o mundo inteiro pode caber em um beijo, como uma amiga pode te amar e ser mais amada que uma irmã, como você pode ser traído e decepcionado por quem deveria lhe proteger eternamente, como uma música pode dizer exatamente o que ela estava sentindo, sem o autor nem ao menos conhecê-la.
E continuava a procurar as respostas...
E elas vieram.
Muitas vezes em um abraço, em uma palavra de carinho, em mãos que se estenderam.
A menina, que não era mais menina, agora sabia uma porção de coisas e as pessoas lhe diziam como ela era sabida...
Ela sorria meio orgulhosa, meio divertida e ninguém entendia muito bem...
Mas agora ela entendia...
Que todas as respostas do mundo, as que realmente importam estão dentro de cada um e que é muito fácil encontrá-las, porque elas têm vozes que falam sem parar, mas, que a maioria das pessoas não dá muita bola e não consegue escutar.
Cresceu vendo coisas que crianças normais não viam, ou pelo menos não deveriam ver; ouvia coisas que ninguém deveria ouvir, mas, apesar de tudo, em sua mente haviam vozes mais fortes...
Essas vozes lhe falavam de lugares que conheceria, amigos que encontraria e vidas que passariam a fazer parte da sua.
A menina cresceu e continuou sem entender o mundo à sua volta, mas, como era curiosa, ficava cada vez mais atenta, sabia cada dia mais coisas e já não chorava quando ficava triste. Preenchia seu coração com palavras de outras pessoas e as vozes em sua cabeça lhe contavam de mundos mágicos, amores eternos e aventuras inimagináveis...
Quando se apaixonou pela primeira vez, de verdade, não conseguia entender como era possível gostar tanto de alguém e esse alguém não gostar, nem um pouquinho igual. Chorou muitas vezes e sentiu o coração partindo dentro do peito; e mais uma vez as vozes lhe diziam que ela não choraria para sempre... Apesar da tristeza, ela resolveu acreditar, mesmo sem entender.
E ela cresceu mais um pouco...
As vozes cresceram com ela e, muitas vezes, se apanhava falando sozinha...
Com o passar dos anos aprendeu a guardar na memória e no coração os bons momentos, a valorizar um sorriso, uma gargalhada e até mesmo as lágrimas...
Mas continuava sem entender uma porção de coisas...
Como o mundo inteiro pode caber em um beijo, como uma amiga pode te amar e ser mais amada que uma irmã, como você pode ser traído e decepcionado por quem deveria lhe proteger eternamente, como uma música pode dizer exatamente o que ela estava sentindo, sem o autor nem ao menos conhecê-la.
E continuava a procurar as respostas...
E elas vieram.
Muitas vezes em um abraço, em uma palavra de carinho, em mãos que se estenderam.
A menina, que não era mais menina, agora sabia uma porção de coisas e as pessoas lhe diziam como ela era sabida...
Ela sorria meio orgulhosa, meio divertida e ninguém entendia muito bem...
Mas agora ela entendia...
Que todas as respostas do mundo, as que realmente importam estão dentro de cada um e que é muito fácil encontrá-las, porque elas têm vozes que falam sem parar, mas, que a maioria das pessoas não dá muita bola e não consegue escutar.
Comentários
Bjão
Gisele Olindina da Silva
Beijo
Gabi