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Mostrando postagens de maio, 2010

É tempo de aprender

De todas as coisas preciosas que podemos pedir, existe uma que sobrepõe-se a todas as outras: tempo. Tempo para rir de algo engraçado ou para esvaziar o coração através das lágrimas; tempo para dormir até tarde em uma manhã de domingo em que a chuva cai e faz barulho nas janelas, trazendo o inverno mais pra perto. Tempo para aproveitar um dia de sol antes dele se pôr. Tempo para um beijo a mais, só mais um. Tempo para olhar o rosto daqueles que amamos e torcer, como nunca, para que todos tenham mais tempo e estejam aqui quando acordarmos. Tempo para experimentar mais sabores de sorvete, mais comidas estranhas, mais bebidas elaboradas ou para comer, de novo, nosso sanduíche favorito. Tempo para conhecer outros lugares, outras pessoas, outras vidas e fazer parte delas. Tempo para deixar uma vida triste para trás e começar outra, novinha em folha. Tempo para os amigos. Tempo para o amor. Tempo para se desculpar com todos aqueles que magoamos e, quem sabe, ouvir um pedido de desculpas de q

Perguntas e Respostas

Era uma vez uma menina que não entendia muito bem o mundo à sua volta. Quando pequena, já pensava com cabeça de gente grande e não conseguia compreender muito bem porque as pessoas às vezes eram más, ou pareciam más; ela também não entendia porque palavras duras e grosseiras eram consideradas brincadeiras. Cresceu vendo coisas que crianças normais não viam, ou pelo menos não deveriam ver; ouvia coisas que ninguém deveria ouvir, mas, apesar de tudo, em sua mente haviam vozes mais fortes... Essas vozes lhe falavam de lugares que conheceria, amigos que encontraria e vidas que passariam a fazer parte da sua. A menina cresceu e continuou sem entender o mundo à sua volta, mas, como era curiosa, ficava cada vez mais atenta, sabia cada dia mais coisas e já não chorava quando ficava triste. Preenchia seu coração com palavras de outras pessoas e as vozes em sua cabeça lhe contavam de mundos mágicos, amores eternos e aventuras inimagináveis... Quando se apaixonou pela primeira vez, de verdade, nã