Ele nasceu no penúltimo dia do penúltimo mês do ano, último filho de uma mulher com nome de estrela: Sol. Não causou sofrimento para vir ao mundo, de fato, veio rápido e sem complicações. Seu signo era o do centauro, metade homem, metade cavalo. Cresceu assim mesmo, com o cérebro aguçado e a sinceridade galopante, que muitas vezes parece uma patada.
Quando pequeno seus cabelos avermelhados e os olhos cor de esperança emolduravam a cara de zangado. Pelo corpo, sardas se espalhavam e pareciam marcar inúmeros caminhos, pernas, braços e nariz. Com os anos sua vasta cabeleira tornou-se negra como a noite, só os olhos continuavam como duas esmeraldas. Seu nome era o mesmo do Zorro, seu coração também. Ainda criança olhava o mundo com olhos cheios de curiosidade, buscando algo mais, buscando algo além.
Aprendeu cedo, com esforço próprio a construir e reconstruir. Primeiro objetos, máquinas, depois pessoas, corações.
Como o cavaleiro mascarado escondia sua própria identidade atrás do olhar taciturno e da pouca fala, da atitude de homem quando ainda era menino guardava os maiores segredos que alguém pode guardar. Não chorava na tristeza, sorria sempre, mas, com cautela na alegria. Não aprendera a falar de seus sentimentos, guardava-os para si. Um dia, tal qual o cavaleiro das histórias conheceu uma jovem com jeito de espanhola. Diferente de nosso herói ela falava alto, gesticulava muito e usava vermelho, sempre, mesmo que apenas em alguns detalhes como no batom ou nas unhas. Ele apenas começava a trilhar seu destino, jovem demais para amores eternos, mas quem manda no coração? Ela sonhava com liberdade, talvez virasse cigana, talvez fosse embora, talvez não... talvez...
Em meio a tantas incertezas e indecisões, da juventude a pouco desabrochada, da paixão um pouco descabida, ele prendeu seu coração ao dela, ela sem saber, ataria sua vida à dele.
No início o que a fez se aproximar foi o desconhecido, a tentativa de ver o que havia por trás de seu disfarce, se aquele poderia se transformar no cavaleiro de seu coração.
As armas que ele usou foram infalíveis: lealdade e verdade, amor e respeito.
Quem o via agora sabia quem era ele: homem feito sobre dificuldades e sucessos, imensas lutas e vitórias.
Ele era, de fato, digno do nome com o qual fora batizado. É fácil ser Superman ou Homem-Aranha, com poderes surpreendentes e de outro mundo, força sobre-humana e agilidade sem igual. Difícil é ser Zorro, ser humano como qualquer um de nós, que sangra, chora e ri e só conta com a coragem em seu coração para seguir em frente. Ser herói não é para todos.
Quando pequeno seus cabelos avermelhados e os olhos cor de esperança emolduravam a cara de zangado. Pelo corpo, sardas se espalhavam e pareciam marcar inúmeros caminhos, pernas, braços e nariz. Com os anos sua vasta cabeleira tornou-se negra como a noite, só os olhos continuavam como duas esmeraldas. Seu nome era o mesmo do Zorro, seu coração também. Ainda criança olhava o mundo com olhos cheios de curiosidade, buscando algo mais, buscando algo além.
Aprendeu cedo, com esforço próprio a construir e reconstruir. Primeiro objetos, máquinas, depois pessoas, corações.
Como o cavaleiro mascarado escondia sua própria identidade atrás do olhar taciturno e da pouca fala, da atitude de homem quando ainda era menino guardava os maiores segredos que alguém pode guardar. Não chorava na tristeza, sorria sempre, mas, com cautela na alegria. Não aprendera a falar de seus sentimentos, guardava-os para si. Um dia, tal qual o cavaleiro das histórias conheceu uma jovem com jeito de espanhola. Diferente de nosso herói ela falava alto, gesticulava muito e usava vermelho, sempre, mesmo que apenas em alguns detalhes como no batom ou nas unhas. Ele apenas começava a trilhar seu destino, jovem demais para amores eternos, mas quem manda no coração? Ela sonhava com liberdade, talvez virasse cigana, talvez fosse embora, talvez não... talvez...
Em meio a tantas incertezas e indecisões, da juventude a pouco desabrochada, da paixão um pouco descabida, ele prendeu seu coração ao dela, ela sem saber, ataria sua vida à dele.
No início o que a fez se aproximar foi o desconhecido, a tentativa de ver o que havia por trás de seu disfarce, se aquele poderia se transformar no cavaleiro de seu coração.
As armas que ele usou foram infalíveis: lealdade e verdade, amor e respeito.
Quem o via agora sabia quem era ele: homem feito sobre dificuldades e sucessos, imensas lutas e vitórias.
Ele era, de fato, digno do nome com o qual fora batizado. É fácil ser Superman ou Homem-Aranha, com poderes surpreendentes e de outro mundo, força sobre-humana e agilidade sem igual. Difícil é ser Zorro, ser humano como qualquer um de nós, que sangra, chora e ri e só conta com a coragem em seu coração para seguir em frente. Ser herói não é para todos.
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